Cancelas dos pedágios estão com os dias contados

As mudanças com a nova resolução tem objetivo de aprimorar comunicação com usuários e diminuir aplicação de multas
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) anunciou oficialmente as regras para a implementação do novo sistema de pedágios eletrônicos, conhecido como “free flow”, que promete transformar a experiência dos motoristas nas rodovias brasileiras. Este sistema elimina completamente as cabines e cancelas, proporcionando viagens mais rápidas e sem as temidas filas nas paradas.
O funcionamento do free flow é simples e eficiente. As tarifas serão debitadas diretamente de uma plataforma nacional que centraliza os dados e as placas de todos os veículos do país. Os motoristas terão um prazo de 30 dias para realizar o pagamento das tarifas.
Para aqueles que já utilizam as tags em pedágios tradicionais, o pagamento será automático. No entanto, motoristas que não possuem a tag precisarão quitar o valor através de um aplicativo do governo. É importante ressaltar que os que não efetuarem o pagamento estarão sujeitos a uma multa de R$ 195 e acumularão 5 pontos na carteira de habilitação.
O sistema também garante a segurança das informações. As imagens das passagens dos veículos que realizarem o pagamento serão mantidas no sistema por 90 dias. Por outro lado, as fotos dos veículos dos devedores serão armazenadas por até 5 anos, permitindo um controle mais eficaz.
O novo sistema é uma opção mais econômica, eliminando a necessidade de funcionários e grandes estruturas físicas, reduzindo os custos operacionais. Além disso, a proposta é que a cobrança seja feita com base na quilometragem rodoviada, ou seja, os motoristas pagarão apenas pelo trecho utilizado, tornando a experiência ainda mais justa.
Atualmente, a tecnologia já está em operação em alguns trechos de rodovias em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em termos globais, mais de 20 países adotam sistemas semelhantes. No Brasil, cerca de 12 milhões de motoristas utilizam as tags de cobrança, com a expectativa de que esse número chegue a 20 milhões nos próximos três anos.

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